História
Linha do Tempo
Década de 1930:
Os jovens engenheiros Antônio Mascarenhas Barbosa e João Roscoe investem no sonho de terem sua própria construtora. Em 9 de abril de 34, fundam a Mascarenhas Barbosa e Roscoe. Em 1936 a empresa se fortalece e vence concorrência pública para construção do Hospital Estadual Colônia São Francisco de Assis, em Bambuí, e estabelece seu lugar no mercado. Uma primeira amostra da sua filosofia: serviço de qualidade e preço competitivo.
Década de 1940:
Em 1941, vence licitação para obras de drenagem em João Monlevade, para a Companhia Siderúrgica Belgo Mineira. A bem sucedida parceria prossegue durante a construção daquela cidade. Em tempos difíceis, a estratégia dos sócios é permanecer distante de conflitos políticos e crescer gradualmente, de maneira calculada e sólida.
Década de 1950:
Com JK na presidência, o Brasil consolida seu parque industrial e entra na era desenvolvimentista. A Mascarenhas assume obras maiores e de grande responsabilidade. Em 1958, inicia a construção da trefilaria da Belgo em Contagem – uma obra completa, toda construída em galerias subterrâneas. Em João Monlevade, a empresa assume a construção do teleférico da Belgo, com 52 quilômetros de extensão, deslizamento de quase 1.000 caçambas, transportando até 50 toneladas de carvão por hora e atravessando três municípios. A inauguração é feita por Juscelino, em outubro de 1960.
Década de 1960:
Em 1962, a empresa transforma-se em Sociedade Anônima de Capital Fechado. Em 1963 desafia o tempo ao construir o Mercado de Emergência na Avenida Amazonas em apenas 40 dias, antes do prazo contratual. Ainda em 1963, realiza obras de drenagem para a Refinaria Gabriel Passos, em Betim. Em 1965 realiza a Estação de Tratamento de Água, a primeira de várias obras em Brasília. No mesmo ano inaugura o Viaduto da Prainha, na Rodovia do Aço, o segundo maior vão livre do Brasil à época. Em janeiro de 66 a empresa perde Antônio Mascarenhas Barbosa. Sempre lembrado por sua ousadia e competência, o engenheiro tem seu nome gravado em sua última obra, por decreto do governador Magalhães Pinto.
Década de 1970:
A Mascarenhas dá continuidade ao seu crescimento realizando em Belo Horizonte, no ano de 1971, uma obra inédita: a construção de uma rede subterrânea de dutos para a Companhia de Força e Luz, antecessora da Cemig. A engenharia de funcionamento ganhou o nome de Operação Tatu, numa alusão aos buracos e valetas que os operários abriam no centro da cidade. As obras tiveram tanto sucesso que o povo mineiro incorporou a expressão “Operação Tatu” como sinônimo de trabalho em feito. De 74 a 76, a Mascarenhas participa da construção das instalações da Fiat em Betim, com inauguração antecipada em um ano. Outras obras expressivas da década são as da Samarco e Mannesman.
Década de 1980:
Apesar da forte crise econômica, a Mascarenhas se mantém firme, graças à manutenção de suas estratégias de rigoroso cumprimento dos prazos e da qualidade de seus serviços. Em 1980, a construtora executa várias obras para a Companhia Siderúrgica de Tubarão. Em 85, um projeto especial: a reforma do antigo prédio da Estação Central de Belo Horizonte. A partir de 1986, participa da construção do Metrô da capital mineira, realizando um complexo de obras que visavam integrá-lo à rede viária urbana.
Década de 1990:
A empresa passa por grande mudança com a saída, em 1990, de João Roscoe, após 56 anos de trabalho. Em 94, Luiz Fernando Pires ocupa o cargo de Diretor Executivo e, em 1999, assume o controle acionário e a presidência da empresa. Uma obra que merece destaque pelo benefício trazido à sociedade é a Estação de Tratamento de Esgoto em Piracicaba, SP, indicada ao prêmio da Secretaria de Gestão Ambiental da América Latina e Caribe. Outras obras importantes foram a construção civil do novo laminador da Belgo, em Monlevade; a fábrica de cimento da Lafarge, em Arcos; a Unidade de texturização da Fairway, em Alfenas; o galpão de pintura e prensas para fabricação do Palio na Fiat e o Carrefour Pampulha, com 65 mil metros de área construída.
Década de 2000:
A partir de 2002, a Mascarenhas construiu diversas unidades para a Merial, empresa do setor farmacêutico, especializando-se nesse novo ramo. Em 2003 entregou à Prefeitura de Belo Horizonte o BHBUS do Barreiro, um empreendimento que abrange 35 mil metros quadrados e compreende uma estação de ônibus e o Via Shopping Barreiro. Em 2002 retomou o Porto Trombetas, na Amazônia, para aumentar a capacidade produtiva da Mineração Rio do Norte – uma obra repleta de desafios e com uma logística única que demandou muito planejamento. Em Piracicaba, foi responsável pela expansão da capacidade de produção da usina da Belgo.
Década de 2010:
A Mascarenhas Barbosa Roscoe iniciou a década de 2010 como uma das maiores e mais respeitadas construtoras do País, com um moderno sistema de gestão e ações efetivas de responsabilidade social. Atualmente, está presente na CSN Cimentos em Arcos/MG; na VSB em Jeceaba/MG; em João Monlevade para a Arcelor Mittal; e na maior obra da indústria siderúrgica do Brasil, ThyssenKrupp CSA, no Rio de Janeiro.